segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Escrevendo na Pizza D'oro...



Há quase dois anos atrás, estava eu, tomando uma cervejinha muito gelada numa mesa da pizzaria no dia 08/02/2007 , quando tive vontade de escrever...peguei uma folha que o Alaor nosso garçon usava p colocar os pratos sobre a mesa e comecei a rabiscar algumas idéias...a maioria bem sentida...(carente que eu me encontrava)...o dia não tinha sido muito bom...muita luta para manter acesa a chama do "forno a lenha" e o fogo de um certo coração!!! hahaha...foi mais ou menos assim...algumas sem pé nem cabeça...vai lá!


No silêncio da noite te procuro
entre as janelas escuras
e não te encontro.

Se eu puder entrar novamente na tua vida
me receba sem resistência
me receba sem preconceitos
me receba com o coração!

Se um dia eu te alegrar
como alegra-te um amigo
vou me sentir no céu...

Tentarei de todas as maneiras me respeitar.
Tentarei de todas as maneiras me amar
mais do que amo você!

...e assim, permaneço quieta
esperando teu retorno ou
...quem sabe
esperando por mim mesma...
sem ter que te esperar...

Sinto falta do abraço
Sinto falta do aconchego
Sinto falta do amor...
que um dia foi inteiro meu...

Eu me sinto assim como uma sombra...
esperando um corpo para me encontrar...


Faço poesias quando minha alma
lamenta e chora...
Faço poesia quando meu coração
está num compasso desenfreado...
Faço poesia quando sinto o abandono
tomar-me por inteiro...
quando sei que não tenho saída...
e sei que não vou resistir.

Quanto mais vivo
mais estou só...
O encontro comigo é inevitável e seguro...
Percorro meus caminhos com medo de me perder
e nunca mais me encontrar...

Meus olhos não te olham mais
o que vejo não me agrada
me choca, me intimida.
Prefiro tua face antiga,
sincera e amiga...
companheira de tantas jornadas...

TE QUERIA APENAS PARA
QUE VISSE MEU DESPERTAR
E MEU AMANHECER..


Tua lágrima tem gosto de tristeza
contida num coração de aço.


CHORO A TUA AUSÊNCIA
CHORO A TUA QUIETUDE
CHORO O NOSSO DESENCONTRO
CHORO O DESENCONTRO DESTE
AMOR ABANDONADO...


Não quer me entender...
Não quer me escutar...
Não quer me ver...
Não quer me ter...
Enfim...
Toma do teu próprio veneno
e vai embora..."

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